Por: Ítalo Leme
O comportamento de cada geração depende do momento socioeconômico e histórico em que ela se desenvolve.
A geração X é formada pelos nascidos durante as décadas de 60 e 70 que enfrentaram um período hostil de ditadura e incertezas advindas do pós-guerra e guerra fria, tendo sido motivados pela dor e instinto de sobrevivência, amoldando-se ao padrão de busca incessante pela estabilidade profissional que os levou à construção de longas carreiras em uma mesma empresa, vivendo o surgimento do computador, internet, e-mail, celular, entre outras novidades, como a democracia conquistada nas Diretas Já.
A geração Y é formada pelos nascidos durante as décadas de 80 e 90 que cresceram em meio a grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica, tendo acesso à tv a cabo, videogames, smartphones, laptops, entre outras modernidades, internalizando diversas tecnologias e atividades desde cedo. Acostumados com as facilidades de um tempo favorável, tendem a ser mais ambiciosos, imediatistas e instáveis em seus empregos, motivados pelo prazer do desafio e reconhecimento.
Cada geração tem um modo de agir, e estas variações refletem e impactam diretamente as relações no ambiente de trabalho, onde os mais velhos aprendem com os mais novos sobre tecnologia e os mais novos aprendem com os mais velhos sobre sabedoria.
Há grandes diferenças no comportamento, nas referências de mapas territoriais (experiências de vida) e na significação das palavras utilizadas de acordo com o banco de dados mental, dificultando a sincronicidade, e o maior desafio é equiparar os níveis neurológicos durante a comunicação para evitar os conflitos, visto que, muitas vezes, o único elemento em comum entre as gerações é apenas o ambiente de interação.
Uma reunião presencial convocada pelo gestor da geração X pode ser vista pelo funcionário da geração Y como contraproducente em tempos de skype e videoconferência. Por outro lado, o surto de criatividade e os inúmeros meios de comunicação utilizados pelas gerações mais recentes podem ocasionar baixa produtividade se não houver o mesmo foco e disciplina das gerações predecessoras.
Hábitos como o cumprimento de horários são encarados pelos mais velhos com naturalidade, e estes se submetem ao controle absoluto do relógio de ponto, enquanto os mais jovens priorizam a flexibilidade cronológica sem dispensar o acatamento das metas.
As empresas precisam de jovens, pois são inovadores, rápidos e atualizam os gestores com o que está acontecendo no mundo digital, porém, estes novatos precisam de orientação e adequação ao ambiente corporativo.
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